A felicidade no discurso dos professores do colégio de aplicação da Universidade Federal de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LOVERA, Isis Tavares da Silva
Orientador(a): SIMÕES, José Luís
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36319
Resumo: A felicidade como objeto de estudo acadêmico, aguça a curiosidade e ressalta muitos questionamentos sobre a sua subjetividade. O objetivo geral deste estudo consiste em investigar a felicidade segundo o discurso dos docentes do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco. Com a finalidade de estabelecer padrões de análise nos filiamos teoricamente às contribuições da Teoria do Discurso. A estratégia metodológica é constituída do objeto e da problemática delineada, evocando os critérios no processo de produção, dentro das lógicas sociais, políticas e fantasmáticas que ressoam nas narrativas dos sujeitos da pesquisa. Desta forma, buscou-se ampliar o potencial de novas possibilidades de articulação das ferramentas de pesquisa sobre a felicidade, fazendo desta investigação um procedimento único em sua construção. Com o propósito de contribuir para o progresso da historiografia, nos aproximamos das fontes históricas, a partir dos pontos de articulação entre passado e presente, que constroem bases firmes da prática investigatória. Foram sorteados como sujeitos da pesquisa professores efetivos e aposentados, onde cada sujeito é protagonista de um personagem em uma narrativa própria de como surgiu a concepção de felicidade. Após as entrevistas, houve as transcrições e o estabelecimento dos padrões de articulação entre os discursos, que possibilitaram tentar descrever e caracterizar as diferentes práticas articulatórias no contexto estudado, estruturando a formação discursiva analisada, demonstrando a intencionalidade do sujeito e a sensibilidade ao conjunto do corpus da pesquisa. As lógicas fazem um relato, tornando visível e permitindo construir uma narrativa que compreende a formulação do problema da pesquisa definindo as gamas de possibilidades. As concepções de felicidade são as mais diversas, construídas por diversos discursos que a atravessam e os sentidos da sua formação discursiva dependem de como estes se articulam. Assim, os professores do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco, não acreditam na plenitude da felicidade, se declaram pessoas felizes, mas que vivem momentos infelizes.