Modelagem hidrológica e hidrodinâmica de inundações na Bacia do Fragoso – Olinda/PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: RODRIGUES, Arivânia Bandeira
Orientador(a): CABRAL, Jaime Joaquim da Silva Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41367
Resumo: Com o crescimento populacional e as consequentes mudanças no uso e ocupação do solo, associado às projeções de mudanças climáticas e o método tradicional de drenagem, que tem se mostrado ineficiente, a necessidade de novas técnicas vem surgindo, em busca de soluções para problemas de alagamentos nas áreas urbanas. Dessa forma, o presente trabalho buscou avaliar medidas estruturais e não-estruturais e seus efeitos nas inundações na cidade de Olinda em resposta a diferentes eventos de precipitação pluviométrica de intensidade média e elevada, na região da Bacia do Rio Fragoso, visto que essa região possui um processo de ocupação desordenado, associado a um sistema de drenagem vulnerável. Para isso, foram avaliados diversos cenários para obtenção das áreas inundáveis, mapas indicadores de perigo, com simulações antes e depois da construção do canal do Fragoso e a aplicação da técnica de desenvolvimento de baixo impacto microrreservatórios de detenção em lote. Os softwares SWMM e HEC-RAS foram utilizados para a realização da modelagem hidrológica e hidrodinâmica bidimensional, respectivamente. Para a caracterização do uso e ocupação do solo foram utilizados dados do MapBiomas, e para geomorfologia da área de estudo, foram utilizados os produtos do levantamento do terreno a laser que compõem o projeto Pernambuco Tridimensional (PE3D). As simulações responderam de forma satisfatória, permitindo melhor compreensão da extensão das inundações. Comparando as simulações antes e depois da finalização das obras do canal do Fragoso, obteve-se uma redução da área total alagada, mas percebe-se que os problemas de inundação persistirão. Para a aplicação da técnica dos microrreservatórios de lote, as sub-bacias que apresentam menor percentual de área impermeável, apresentaram melhores resultados, e as sub-bacias com maiores índices de urbanização, mostraram redução da vazão de pico menor, porém com a continuidade no desempenho satisfatório dos resultados.