Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Iris Rodrigues Borges da Costa, Sunamita |
Orientador(a): |
Maria da Silva, Marlene |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3271
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Resumo: |
O progresso tecnológico mostra-se determinante para a sobrevivência no mundo do capital. Nesse contexto, a tecnologia compreendida como a atividade de transformação e solução de problemas práticos, baseada em conhecimentos científicos, passou a representar o triunfo do homem sobre a natureza, atuando como fator estratégico para o crescimento econômico e instrumento de resolução das externalidades produtivas, contribuído para a instauração e perpetuação da crise social e ambiental contemporânea. Uma vez que inserir-se em altos padrões tecnológicos é fundamental para tornar-se competitivo no mercado mundial, o Brasil, a fim de desenvolver-se , adotou como estratégia, paralelo ao impulsionamento da indústria, a mecanização da produção agropecuária, fortalecendo o latifúndio e a monocultura. Tal estratégia, entretanto, gerou graves problemas sociais e ecológicos diante da extrema artificialização da produção, degradação dos recursos naturais e subutilização dos excedentes de terras e mão-de-obra nacionais, sob justificativa da obsolescência da produção familiar e de sua incapacidade de produzir para o mercado em bases tecnicamente avançadas. Uma vez que, para a ONU, a sustentabilidade e a segurança alimentar passam pela democratização dos meios de produção no campo e pelo incentivo a agricultura familiar, o presente estudo objetiva discutir as tecnologias alternativas agrícolas e seus impactos no desenvolvimento ambientalmente reacional da agricultura familiar em clima semi-árido, superando o estigma de improdutividade e irremediável subdesenvolvimento. Deseja-se, de igual modo, contribuir para a discussão da necessária instauração da Racionalidade Ambiental, social e economicamente viável, evidenciando as bases ideológicas, dificuldades e conquistas das instituições produtoras e difusoras de tecnologias alternativas, através da experiência específica do Serviço de Tecnologias Alternativas (SERTA), na busca pela dinamização do espaço rural e da melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares, marginalizados no processo de reprodução do capital |