Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Jessica Caroline Afonso |
Orientador(a): |
RODRIGUES, Marcelo Cairrão Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36059
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência do bruxismo em vigília e sua associação com os seguintes fatores: depressão, ansiedade, estresse e qualidade do sono e utilizar o biofeedback (BF) eletromiográfico no treinamento para pacientes com bruxismo em vigília (BV). Na fase transversal, 240 adolescentes de uma escola estadual foram pesquisados. Os seguintes instrumentos foram aplicados em forma de questionário para avaliação: Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; Inventário de Ansiedade Traço-Estado; Escala de Percepção de Estresse 10 e Inventário de Depressão Infantil, além de uma ficha clínica para diagnóstico do bruxismo em vigília. Dez adolescentes de ambos os sexos (idade média 16,07 ±0,65) com diagnóstico provável de bruxismo em vigília foram incluídos na fase do ensaio clínico. Os alunos foram divididos em dois grupos: Biofeedback (BF, n = 05) e Controle (CO, n = 05) para realizar o tratamento de biofeedback eletromiográfico. O potencial muscular de repouso foi registrado pré e pós-tratamento, bem como uma análise da percepção de dor pela Escala Visual Analógica. A ocorrência de bruxismo em vigília foi de 37,5% dos 240 adolescentes. Com relação aos sinais e sintomas 18,3% relataram cansaço/dor na face, 21,7% relataram dor leve e 11,3% relataram dor moderada e/ou severa à palpação dos músculos temporal e/ou masseter. Ao comparar os grupos do ensaio, em relação à percepção de dor, foi identificada uma redução com diferenças significativas pré e pós-tratamento para ambos, porém mais expressivo para o grupo experimental (p =0,001). Já para o potencial muscular de repouso, não houve diferença nas avaliações pré entre os grupos. Já as diferenças da avaliação pós foram estatisticamente significativas. Para o grupo experimental, as diferenças do potencial de repouso entre sessões, houve uma diminuição estatisticamente significativa da primeira para a segunda sessão, bem como da primeira para última sessão. Não houve associação significativa para a variável ansiedade e a qualidade do sono com o bruxismo em vigília. A depressão e o estresse foram associados ao desfecho, bem como os sintomas de cefaleia temporal e cansaço na face. Houve diferenças significativas em relação à redução da potência muscular de repouso para o grupo experimental e para o grupo sham. Entretanto, a avaliação pós tratamento foi menor para o grupo experimental (diferença significativa) É possível que de certa forma o grupo sham tenha tido autocontrole sobre sua musculatura, uma vezque recebiam as mesmas instruções que o grupo experimental no momento do tratamento. |