Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Helânia Virginia Dantas dos |
Orientador(a): |
CABRAL, Poliana Coelho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Nutricao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25136
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação foi avaliar o consumo alimentar e o perfil antropométrico e metabólico de mulheres nutricionistas do estado de Pernambuco. O estudo foi transversal analítico com 277 mulheres inscritas no Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª Região – CRN6, avaliadas através de um questionário online informado via e-mail pelo CRN6 a todas as nutricionistas do estado de Pernambuco. O questionário continha as seguintes variáveis: demográficas, pessoais e do estilo de vida; antropométricas (índice de massa corporal, circunferência da cintura e relação cintura-estatura); o perfil glicídico e lipídico, assim como dois recordatórios alimentares de 24 horas para avaliação do consumo alimentar. Para avaliar a correlação do consumo de energia, macro e micronutrientes com o perfil antropométrico e metabólico foi utilizado o coeficiente de Correlação de Pearson ou Spearman, os testes t de Student e qui-quadrado também foram utilizados nas análises estatísticas, o valor de p < 0,05 foi adotado como nível de significância estatística. Os resultados revelaram uma mediana de idade de 29 anos e que dentre os distúrbios nutricionais, o excesso de peso esteve presente em 22% das nutricionistas, e deste percentual 5,4% eram obesas, o diagnóstico de obesidade abdominal, segundo a circunferência da cintura, foi observado em 45,2% dos indivíduos. O perfil lipídico e glicídico estava em sua maioria dentro dos limites de normalidade. Contudo, observou-se que 27,7% da amostra tinha hiperemia, 12,2% hipertrigliceridemia e 8,7% hiperglicemia. Apenas 29,5% das nutricionistas se exercitava com duração maior ou igual a 150 minutos por semana. O consumo alimentar apresentou correlações significantes com os parâmetros antropométricos e metabólicos avaliados. Além disso, a elevada prevalência de inadequação de consumo do cálcio (77,3%) e a baixa ingestão mediana do ácido fólico (206,52mcg) nesta população merece destaque. Na regressão linear múltipla o consumo proteico, o índice de massa corporal e a idade foram fatores determinantes para o aumento dos níveis séricos do colesterol total nos indivíduos com e sem excesso de peso. Desta forma, conhecer o estado nutricional juntamente com o consumo alimentar da população é o caminho para auxiliar na elaboração de estratégias de prevenção e promoção da saúde em todos os grupos populacionais, visto que até mesmo os profissionais de saúde não estão imunes ao risco de desenvolver doenças cardiovasculares. |