Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Carlas Renata Prissila Costa |
Orientador(a): |
ANTONINO, Antônio Celso Dantas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Administracao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16626
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Resumo: |
A respiração do solo é um parâmetro sensível a variações nos fatores ambientais e pode ter efeitos sobre a mudança climática global, por sua contribuição no aumento da concentração de CO2 atmosférico. Embora importante, há pouco conhecimento em termos de variação sazonal da quantidade de CO2 emitido nos diferentes tipos e coberturas de solo do Brasil, principalmente na região semiárida nordestina. Nesta região, o corte da vegetação nativa de Caatinga para lenha e sua substituição por pastagens e campos agrícolas, aliados a longos períodos de estiagem, provocam acentuada degradação do solo. Esta degradação modifica os fluxos de trocas de gases pela aceleração ou retardamento dos processos de formação e/ou decomposição da matéria orgânica, por estar frequentemente exposto à ação dos agentes climáticos. A respiração do solo foi medida pelos métodos de Absorção Álcali (AA) e de Analisador de Gás Infravermelho (IRGA), em uma área de Caatinga e uma de pastagem no Agreste Meridional Pernambucano. Foi determinada a relação da respiração do solo com umidade volumétrica e temperatura do solo, ao longo do ciclo sazonal. As medidas da respiração do solo com o IRGA mostraram maior sensibilidade à variação sazonal que as com método de AA. Utilizando o IRGA, as médias da respiração do solo na Caatinga foram cerca de 20% superiores à respiração na área de pastagem. As emissões de CO2 na época seca foram 47% e 63% menores que na época chuvosa nas áreas de caatinga e pastagem, respectivamente. No período chuvoso, os valores do coeficiente metabólico (qCO2) foram maiores que no período seco. A umidade do solo foi positivamente correlacionada com a respiração, enquanto a temperatura foi negativamente correlacionada, tanto nas áreas de caatinga quanto nas de pastagem. Embora o aumento da temperatura possa favorecer a atividade dos microrganismos, a correlação negativa pode ter ocorrido porque na estação seca causou redução na umidade do solo. |