Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Santana de Oliveira, Idjane |
Orientador(a): |
Costa Maia, Leonor |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2003
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Resumo: |
A podridão-verde do inhame (Dioscorea spp.) é uma doença do tipo póscolheita, causada pelo fungo Penicillium sclerotigenum, espécie descrita no Japão nos anos 50, tendo sido assinalada e redescrita no Brasil nos anos 70, em ambos os casos, com base em elementos taxonômicos obtidos de um único isolado. Trata-se de uma doença severa, podendo ser limitante para às exportações brasileiras. Apesar da importância fitossanitária de P. sclerotigenum, muitas informações sobre a patogenia e biologia desse organismo ainda são desconhecidas. Os objetivos da presente pesquisa foram estudar aspectos básicos da patogenicidade e distribuição geográfica de P. sclerotigenum no Brasil, bem como apresentar a caracterização morfofisiológica e enzimática dessa espécie fúngica, com base em 50 isolados, originários de túberas infectadas de D. cayennensis cv. da Costa e D. alata cv. São Tomé, com amostras obtidas em sete diferentes estados brasileiros, perfazendo quatro regiões. Dentre as culturas experimentalmente infectadas por P. sclerotigenum, destacaram-se a maçã e pêra, pois ambas, segundo a literatura, são excelentes substratos para a produção por P. expansum, em condições naturais, da micotoxina patulina, também produzida, apenas in vitro, por P. sclerotigenum. No que concerne a distribuição geográfica do patógeno, observou-se que P. sclerotigenum foi a única espécie desse gênero a causar podridãoverde do inhame no Brasil, tendo sido assinalada nos Estados da Bahia, Distrito Federal, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo. Penicillium sclerotigenum infectou indistintamente D. cayennensis e D. alata, não existindo raça fisiológica para essa espécie, embora a doença tenha se mostrado mais severa em D. cayennensis, mesmo quando inoculada com isolados de D. alata. Foram observadas variações micro e macromorfológicas e diversidade de colônia entre os 50 isolados |