Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
GOMES, Iolanda Matias |
Orientador(a): |
MARTINS, Danyelly Bruneska Gondim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45918
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Resumo: |
O câncer do Colo do Útero é o quarto tipo em incidência nas mulheres em todo mundo, sendo responsável por mais de 700.000 casos ao ano. Desses, cerca de metade resultaram em morte, sobretudo das mulheres que vivem em regiões com baixos índices de desenvolvimento humano. A incidência da doença piorou no cenário da Pandemia do COVID-19, a Organização Mundial da Saúde então, em novembro de 2020, passa a considerar esse tumor como um problema de saúde pública mundial, e lança estratégias para sua eliminação nas populações alvos até 2030. Neste enfrentamento, reduzir mortes de quem já está com a doença é um desafio urgente. Uma das causas dessas mortes é a falha do tratamento, notadamente a existência de tumores radiorresistentes. Diferentes moléculas podem estar envolvidas nesta resistência, sendo algumas delas parte da regulação epigenética da célula. As sirtuínas são uma família de enzimas que atuam em diversos processos celulares, como ocorre na apoptose. Sua participação na tumorigênese chama atenção por serem apontadas como alvos moleculares terapêuticos. Este trabalho teve por objetivo estudar a radiorresistência através das alterações moleculares, com foco no papel das SIRT1 e SIRT5 neste processo. Amostras de tecido tumoral, obtidas de pacientes tratadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, de 2018 e 2019, foram coletadas e avaliadas antes de serem submetidas à radioterapia associada à quimioterapia como tratamento exclusivo. Durante esse tempo foi observado e registrado os casos cujo tratamento foi ineficaz, a presença de fatores de mau prognóstico conhecidos e a expressão das sirtuinas nas amostras tumorais. Os achados reforçam o potencial das SIRT1 e SIRT5 como marcador de prognóstico, em especial da SIRT1. |