Estudo de interação entre fitoplâncton e microplástico na Baía de Tamandaré, PE, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: LOURENÇO, Bianca Evan de Melo
Orientador(a): CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42474
Resumo: A comunidade fitoplanctônica e os microplástico foi estudada na Baía de Tamandaré (Pernambuco, nordeste do Brasil) em três ambientes (baía, pluma e recife), para identificar a variação quantitativa (sazonal e espacial) associado aos microplásticos. As amostras foram coletadas com uma rede de plâncton (20 μm) para a análise qualitativa e com garrafa de Kitahara para análise quantitativa, em dois períodos sazonais, estação seca (novembro / 2017, fevereiro e outubro / 2018) e estação chuvosa (abril, julho e agosto / 2018). Em relação à estrutura do fitoplâncton, o filo Bacillariophyta apresenta maior riqueza, seguido por Miozoa e Cyanobacteria. Dentre os táxons identificados, Navicula spp., Trichodesmium sp. e Coscinodiscus spp. foram dominantes. A densidade celular variou entre 1.000 cel.L -1 (estação seca) a 324.000 cél.L -1 (estação chuvosa). A área mais representativa foi o recife (61.555,55 cel.L -1 ), seguido pela baía (53.611,11 cel.L -1 ) e pluma (25.333,33 cel.L -1 ). Foram encontrados microplásticos com formato filamentoso e nas cores transparente, azul, vermelha e preta. A proporção célula do fitoplâncton e microplástico é de 6:1. A maior concentração de microplásticos é na pluma e na baía, com partículas aderidas ao fitoplâncton. Os resultados confirmam uma estrutura fitoplanctônica semelhante aos demais ecossistemas tropicais e a ocorrência de microplásticos nas amostras de plâncton, indicando a fragmentação e o transporte do rio dessas partículas na área pesquisada. Estudos complementares são necessários para verificar se existe algum padrão na distribuição e proporção de microplásticos em ambientes semelhantes e diferentes ao do local do estudo atual, e se afetam as espécies de fitoplâncton.