Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moreira de Lima, Adriana |
Orientador(a): |
Virginia Telles de Araújo Pereira Lima, Stella |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7646
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Resumo: |
A hipótese forte da Análise Contrastiva dos estudos comparativos classifica os elementos linguísticos como mais fáceis ou difíceis de serem aprendidos, somente pela semelhança ou diferença entre a língua materna e a língua-alvo. Ao se comparar as fonologias do inglês e do português, este estudo pôde verificar a influência que a língua materna exerce ao se aprender uma segunda língua. Para tanto, este trabalho visa a apresentar um recorte na realidade do uso de inglês como segunda língua por falantes recifenses do português brasileiro, e examinar questões de aquisição da fonologia de inglês como segunda língua. Tomou-se como principal meta estudar a interferência do português na aquisição do traço [+tenso] em falantes de inglês como L2, uma vez que a propriedade [+tenso] é inexistente nas vogais do português brasileiro. Assim, questionou-se se ela é adquirida ao longo do processo de aprendizagem da língua estrangeira ou se os estudantes mantêm as mesmas vogais da L1 devido à semelhança com as da L2, como seria sugerido pela hipótese forte da Análise Contrastiva. Para cada vogal foi verificada a influência do ambiente fonológico na duração, o correlato fonético do traço tenso, além disso, foram analisados os padrões silábicos e a tonicidade das vogais. A partir dos dados coletados, pode-se afirmar que a interferência do contexto fonético é maior que a influência da língua materna em alunos que começaram a aprender inglês quando criança ou quando adultos, aliada ao tipo de fala, se espontânea ou leitura. Sendo assim, os resultados deste estudo refutaram a hipótese da Análise Contrastiva, todavia, a Hipótese do Período Crítico foi revalidada, devido às produções de vogais tensas com maior tempo de duração estar entre o grupo de falantes que começou a estudar inglês quando crianças |