Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Jordana Sirlaide Lima da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10581
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Resumo: |
Neste trabalho, relatamos o desenvolvimento de um novo biossensor eletroquímico com base na interação de Concanavalina A (ConA) e filmes finos de polianilina (PANI) para detecção de lipopolissacarídeos (LPS) de Escherichia coli e ácido lipoteicóico de Staphylococcus aureus. O biossensor impedimétrico foi fabricado por automontagem da lectina ConA em eletrodo de aço modificado com PANI por meio de ligação covalente através do glutaraldeído. Espectroscopia de impedância elétrica (EIE), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia Raman foram utilizadas para caracterizar o processo de montagem do eletrodo modificado e demonstraram que a ConA foi capaz de interagir com o LPS e ácido lipoteicóico testados. Em adição, medidas de EIE revelaram que a resistência à transferência de carga (RCT) aumenta consideravelmente após a reação da lectina com açúcares específicos presentes na molécula de LPS e ácido lipoteicóico. Os resultados mostraram que a lectina ConA manteve a sua atividade biológica e mudou a resposta eletroquímica. O bioeletrodo exibe uma resposta de impedância eletroquímica a lectina-lipopolissacarídeo/ácido lipoteicóico, num intervalo linear, com valores máximos de RCT em 200 μg/mL para E. coli (1,50 kΩ) e S. aureus (1,80 kΩ). Assim, o sistema de reconhecimento proporciona uma interface biomimética adequada para a detecção de componentes de bactérias gram-positivas e gram-negativas. |