Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Danielle Freitas |
Orientador(a): |
MOTA, Caroline Maria de Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/24620
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Resumo: |
A saúde é um conceito abrangente, envolvendo não apenas a ausência de doenças e o bem-estar do indivíduo, mas todo o contexto social e cultural no qual este se encontra inserido; é um valor social oriundo de condições básicas de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho e acesso aos serviços de saúde. Nesse sentido, o processo de tomada de decisão em saúde admite uma estrutura complexa, exigindo subsídios cada vez mais consistentes com as necessidades da sociedade. Sendo assim, o estudo tanto de indicadores de risco quanto de modelos de decisão em saúde pode favorecer a determinação de informações mais condizentes, assim como estimar padrões efetivos das variáveis que mais influenciam as condições de saúde da população. Dessa forma, a seguinte pesquisa objetiva a proposição de um modelo com base na abordagem multicritério que estabeleça uma avaliação da conjuntura mais favorável, em termos regionais, de indicadores de risco em saúde, de forma a possibilitar um direcionamento mais efetivo na elaboração de ações e políticas públicas de saúde, bem como viabilizar um melhor processo de tomada de decisão nesse âmbito. Assim, estabeleceu-se, a priori, a construção e validação destes indicadores de risco em saúde sob a perspectiva da prevenção, mediante a abordagem multivariada da análise fatorial (análise dos componentes principais) e da análise de regressão múltipla, respectivamente. Para tanto, utiliza como base de dados na determinação dos indicadores a PNS 2013, e para a validação estabelece uma associação dos indicadores obtidos com a perspectiva da longevidade inerente ao IDHM 2010. Ao todo seis indicadores foram estabelecidos: Índice de qualidade da infraestrutura urbana, Índice de atendimento do programa ESF, Índice de tabagismo, Índice de qualidade do consumo alimentar, Índice de alcoolismo e Índice de sedentarismo. Ambos admitiram contornos preventivos e características regionais distintas em relação ao âmbito da saúde, além disso, foram congruentes na associação em relação à longevidade, fato que evidencia a validade destes construtos. Em relação ao modelo multicritério de avaliação dos indicadores de risco em saúde, foi possível verificar que as regiões Sudeste e Centro-Oeste admitem uma conjuntura global mais favorável de indicadores; enquanto as regiões Norte e Nordeste apresentam os piores desempenhos globais dos indicadores de risco em saúde. Em um escopo de avaliação individual das alternativas e critérios, observou-se a prevalência de independência, em termos de preferência, entre a maioria dos critérios, assim como foi possível verificar um direcionamento mais efetivo das decisões em relação ao Índice de qualidade da infraestrutura urbana. Dessa forma, a avaliação destes indicadores de risco em saúde, seja de forma agregada ou isolada, pode favorecer um processo de tomada de decisão em saúde mais eficiente. |