Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
CAVALCANTI, Thaíse Yasmine Vasconcelos de Lima |
Orientador(a): |
MELO NETO, Osvaldo Pompílio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Genetica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32714
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Resumo: |
Na tradução em eucariotos, a etapa de iniciação requer a cooperação de fatores proteicos que auxiliam as subunidades ribossomais na sua função. Dentre esses, destaca-se o complexo eIF4F, onde a subunidade eIF4E é a responsável pelo reconhecimento dos mRNAs por meio de sua extremidade 5 Nos tripanossomatídeos, protozoários parasitas de importância médica, sua expressão gênica é regulada pós-transcricionalmente e durante a tradução. Nesse contexto, múltiplos homólogos de eIF4E foram identificados nestes organismos com possível função na regulação da tradução. Dentre esses, os EIF4E5 e EIF4E6 ainda não foram descritos formalmente em Leishmania e o estudo do EIF4E5 foi o objetivo deste trabalho. Para isso, construções plasmidiais foram inicialmente geradas para a expressão da proteína nativa e mutantes em Leishmania infantum. Foi visto que a superexpressão do EIF4E5 se dá em diferentes fases de crescimento da L. infantum. Sua distribuição subcelular, determinada por imunofluorescência, ocorre por todo o citoplasma e sua superexpressão leva a alterações morfológicas no parasita. Ensaios de imunoprecipitação e espectrometria de massas revelaram que o EIF4E5 interage especificadamente com o EIF4G1, homólogo de outra subunidade do complexo eIF4F, o eIF4G. Outras interações com proteínas de modificação de mRNAs e ligadas a vias de sinalização também foram identificadas, mas várias destas interações foram abolidas quando foi mutado um resíduo de triptofano conservado no EIF4E5. Sendo assim, este trabalho revelou aspectos inéditos relacionados à função desta proteína nos tripanossomatídeos. |