Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
FILGUEIRA, Tayrine Ordonio |
Orientador(a): |
SOUTO, Fabrício Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53484
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Resumo: |
Evidências mostraram que os pacientes com alta hospitalar e recuperados da COVID-19 ainda apresentam alterações imunológicas, tais como elevadas concentrações de citocinas e quimiocinas. Um potente regulador do sistema do sistema imunológico é o exercício físico, que realizado com controle da frequência, intensidade, duração e pela supervisão do profissional de Educação Física, pode trazer muitos benefícios para a saúde. Face ao isolamento social, parte da população tornou-se sedentária ou optou pela prática de exercício físico em casa, buscando os efeitos benéficos do exercício físico e reduzindo a exposição ao SARS-CoV-2. Vale ressaltar que a prática de exercício físico em casa, em muitos casos, não foi supervisionada. O objetivo deste estudo consistiu em investigar o impacto do protocolo de exercício supervisionado e do protocolo de exercício físico não supervisionado em casa sobre as concentrações séricas de quimiocinas e citocinas, antropometria, flexibilidade e a força de resistência muscular localizada em pacientes com alta hospitalar da COVID-19. Este estudo foi um ensaio clínico prospectivo, paralelo e de dois braços. Os participantes foram submetidos ao protocolo de exercício supervisionado ou de exercício físico não supervisionado em casa por 12 semanas, três vezes por semana e 45 minutos/sessão. Vinte e quatro participantes com três meses de alta hospitalar da COVID-19 moderada e grave concluíram os protocolos de intervenção deste estudo. As concentrações de CXCL8/IL-8 (p = 0,04), CCL2/MCP-1 (p = 0,03), IFN-γ (p = 0,004) e IMC (p = 0,013) diminuíram após 12 semanas de exercício físico supervisionado. Paralelamente, foi observado um aumento das concentrações séricas de IL-2 (p = 0,02), IL-6 (p = 0,03), IL-4 (p = 0,006), IL-10 (p = 0,04), além da força de resistência dos membros superiores (p = 0,026) e inferiores (p = 0,011) após o protocolo supervisionado em comparação com o momento pré-intervenção. Os participantes que realizaram 12 semanas do protocolo de exercício físico não supervisionado em casa tiveram um aumento da força de resistência dos membros inferiores (p = 0,038). Diante do observado, nota-se que a prática de exercício físico pode ser recomendada como estratégia terapêutica adjuvante para população que tiveram alta hospitalar pós-COVID-19. Além disso, sugere-se que para obter os efeitos imunorregulatórios em 12 semanas, observados neste estudo, esta população deve migrar do protocolo de exercício físico não supervisionado em casa para o protocolo de exercício físico supervisionado. |