Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
PAULA, Tereza Cristina Martins de |
Orientador(a): |
MARQUES, Ana Paula de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35354
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Resumo: |
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial relevante, marcado pelo aumento na prevalência dos transtornos neurocognitivos. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e os fatores associados ao declínio cognitivo, em idosos longevos assistidos na saúde suplementar. Trata-se de um estudo transversal com 254 indivíduos, com idade ≥80 anos, cadastrados na Estratégia de Saúde da Família da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, Pernambuco. A prevalência de declínio cognitivo na população foi determinada a partir dos registros de diagnóstico, existentes nos prontuários eletrônicos e por meio de rastreio realizado nos idosos sem diagnóstico prévio, utilizando-se o Addenbrooke’s Cognitive Examinations – Revised, com ponto de corte < 78. Os dados foram analisados por meio dos testes: qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher, além de regressão logística multivariada, modelo ENTER, com entrada das variáveis com significância p ≤ 0,30 na análise bivariada. O nível de significância adotado correspondeu a p<0,05. A prevalência de declínio cognitivo correspondeu a 85%. Predominaram na população, as mulheres (68,5%), a faixa etária de 80-89 anos (74,0%), escolaridade >8 anos (59,8%) e idosos com companheiro (62,2%). A hipertensão foi a comorbidade mais frequente (69,7%). Os fatores com maior chance de declínio cognitivo foram: sexo feminino (OR=2,36 IC95% 1,09-5,14 p=0,030), escolaridade até 8 anos (OR=8,53 IC95% 2,35-30,94 p=0,001), idade ≥90 anos (OR=1,0 p<0,001), diabetes (OR=2,70 IC95% 1,02-7,16 p=0,045), depressão (OR=3,26 IC95% 1,13-9,39 p=0,029),ausência de dislipidemia (OR=0,42 IC95% 0,19-0,45 p=0,038) e de disfunção da tireóide (OR=0,25 IC95% 0,09-0,74 p=0,012). Medidas preventivas e de intervenção sobre os fatores de risco potencialmente modificáveis são importantes para retardar o aparecimento dos transtornos neurocognitivos. |