Efeito do tratamento com novos derivados imidazolidínicos e praziquantel sobre os lipídios de camudongos infectados por Schistosoma mansoni

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: SEGUNDO, José Olivá Apolinário
Orientador(a): LIMA, Vera Lúcia de Menezes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1334
Resumo: A Esquistossomose mansônica é a segunda parasitose humana mais prevalente no mundo, sendo no Brasil um problema de saúde pública. A esquistossomose altera o metabolismo lipídico, promovendo diminuição nos níveis de colesterol total (CT), fosfolipídios totais (FT) e triglicerídeos (TG) plasmáticos em hospedeiros como o camundongo. O praziquantel (PZQ) é o principal agente esquistossomicida empregado para combate à doença. Entretanto, o aparecimento de cepas de Schistosoma mansoni resistentes ao tratamento convencional, demonstra a necessidade de desenvolvimento de novas drogas esquistossomicidas. Nesse contexto, as imidazolidinas vêm se destacando como fármacos com notória atividade antiparasitária frente ao S. mansoni in vitro e in vivo. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do tratamento, nas doses de 50mg/kg/dia e 100mg/kg/dia durante 5 dias, com derivados imidazolidínicos 3‐benzil‐5‐(4‐cloro‐arilazo)‐4‐tioxo‐imidazolidin‐2‐ona (LPSF‐PT5), 3‐(4‐cloro‐benzil)‐5‐(4nitro‐benzilideno)‐imidazolidina‐2,4‐diona (LPSF‐FZ4) e PZQ sobre os lipídios plasmáticos de camundongos infectados e não infectados por S. Mansoni. Os resultados mostraram que em camundongos infectados por S. mansoni, o tratamento com 100mg/kg/dia de PZQ e LPSF‐PT5 reduziu significativamente os níveis plasmáticos de CT em 24.59% e 18.60% respectivamente, bem como os níveis de TG em 31.60% e 31.50%, respectivamente, fenômeno explicável pelo efeito da esquistossomose no animal. Com 50 mg/kg/dia e 100 mg/kg/dia, LPSF‐FZ4 promoveu respectivamente, 44.80% e 40.30% de redução nos TG plasmáticos de animais infectados. Já nos animais não infectados, somente foi observada com LPSF‐FZ4 diminuição nos TG em 26.7% quando tratados com 50 mg/kg/dia e em 21.7% quando tratados com 100 mg/kg/dia. Portanto, analisando as alterações in vivo nos lipídios plasmáticos, o derivado imidazolidínico LPSF‐FZ4 representou o fármaco com melhor potencial hipotrigliceridêmico