Queratinofilia e perfil histoquímico de fungos isolados do solo de áreas de lazer da cidade do Recife, Pernambuco, Brasil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ferraz Goiana Leal, André
Orientador(a): Pereira Neves, Rejane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/457
Resumo: Vários pesquisadores têm concluído que as lectinas são úteis para estabelecer o perfil de carboidratos da parede celular dos fungos. Neste estudo, nós avaliamos a expressão de N-acetil- D-glucosamina, L-fucose, D-galactose e glucose/manose na parede celular de fungos filamentosos queratinofílicos, isolados de solos de áreas de lazer, através de um simples protocolo de marcação com lectinas. As culturas fúngicas usadas foram isoladas de solos de parquet público através da técnica hair-bait . As lectinas usadas no ensaio foram concanavalin A (Con A), wheat germ agglutinin (WGA), Ulex europeus agglutinin I (UEA I) e peanut agglutinin (PNA), todas conjugadas a peroxidase. Uma fita adesiva, posicionada com a parte colante para baixo, foi levemente pressionada sobre a colônia do fungo. A amostra de fungo na fita foi incubada com lectina (50μg/mL) por 1h a 4°C. A marcação com lectina foi visualizada usando 3,3-diaminobendizina (DAB) e peróxido de hidrogênio. Houve uma alta expressão de Nacetil- D-glucosamina sobre a parede celular de todas as espécies fúngicas testadas, enquanto a expressão de L-fucose, D-galactose e glucose/manose apresentaram variações interespecíficas. Nós concluímos que o ensaio de marcação com lectina apresentado neste trabalho, elimina muito dos passos laboriosos envolvidos em outros protocolos. A quantidade e qualidade de micélio e esporos imobilizados na fita adesiva foram adequadas para acessar os carboidratos da parede celular de fungos filamentosos