Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Janduí Evangelista de |
Orientador(a): |
Nunes, Marcos Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10521
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Resumo: |
A busca da felicidade sempre fez parte da vida humana, por isso, desde a Grécia Antiga grandes filósofos se dedicam a discutir o problema. Nesse sentido, este trabalho objetiva fazer uma investigação e uma análise da relação entre a verdade e a felicidade presente na filosofia agostiniana, em sua relação com a tradição filosófica pagã. Na filosofia greco-romana temos Platão, para quem a felicidade é a harmonia da alma, que se traduz numa vida dedicada a um conhecimento progressivo que aponta para a ideia do bem. Aristóteles entende-a como bemestar ou prosperidade, estes tomados como objetivo último da vida prática. No estoicismo, Cícero concebe a felicidade como a consequência de uma vida pautada na razão, na vontade, e Sêneca a define como viver de acordo com a natureza. Por fim, temos Plotino, para quem a felicidade é aquela vida segundo a natureza intelectual da alma humana e que permite o retorno ao Uno. Inicialmente, Agostinho adotou tais posicionamentos, porém, procurou evitar aquilo que foi, para ele, o maior engano de tais filosofias: acreditar que a felicidade seja fruto apenas do esforço pessoal, ou seja, da razão e da vontade humana. E, a partir disso, ele propõe que a verdadeira felicidade se dará somente na posse da verdade-Deus. Nesse sentido, apontaremos os reflexos da filosofia greco-romana na concepção de felicidade do hiponense, como também, os elementos que garantem a originalidade da proposta agostiniana. Para tanto, nossa pesquisa se estrutura nas próprias obras de Agostinho, como Sobre a vida feliz, Solilóquios, Contra os Acadêmicos, Sobre o Livre Arbítrio, Confissões e no Sobre a Trindade, assim como em comentadores do tema em questão. |