Crescimento e sobrevivência de Lactobacillus rhamnosus ATCC 7469 em suco de Maracujá da Caatinga (Passilora cincinnata)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: FARIAS, Natalie Veríssimo de Miranda
Orientador(a): GOUVEIA, Ester Ribeiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biotecnologia Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18697
Resumo: No presente estudo foram realizados experimentos para avaliar o crescimento de Lactobacillus rhamnosus em suco do Maracujá da Caatinga, bem como sua resistência a diferentes fatores físico-químicos. Foi realizada a caracterização da polpa do maracujá quanto aos teores de açúcares, pH e ácidos orgânicos (cítrico e málico). Inicialmente, foram investigados tanto a concentração de inóculo (0,1%, 1,0% e 5% V/V), quanto a temperatura (30°C, 33,5°C e 37°C), para um maior crescimento do micro-organismo. Na segunda etapa do trabalho, foi aplicado um planejamento composto central rotacional (DCCR), variando as concentrações do inóculo e da polpa do maracujá, cujos níveis foram 0,5%, 1,5% e 2,5% V/V, e 5%, 10% e 15% V/V, respectivamente. As respostas avaliadas foram a relação entre a viabilidade e o pH finais da fermentação, bem como a concentração de ácido lático. Foram realizados estudos cinéticos sobre a viabilidade do L. rhamnosus utilizando as melhores concentrações de inóculo e de polpa, selecionadas no DCCR, durante a fermentação e estoque refrigerado. A sobrevivência da linhagem sob as condições de estresse gastrointestinal também foi avaliada durante o estoque. A polpa continha 50 g.L-1 ART, 46 g.L-1 de ácido cítrico e 9 g.L-1 de ácido málico. Nos ensaios preliminares, os melhores resultados foram obtidos no experimento com 1% V/V de inóculo e a 37°C. As melhores condições de crescimento obtidas nos experimentos do DCCR foram 2,91% V/V de inóculo e 14,45% V/V de polpa. Durante o estoque refrigerado não houve mudança significativa na viabilidade de L. rhamnosus, mantendo em 9 Log (UFC.mL-1), mesmo após a simulação das condições gastrointestinais.