Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
GONÇALO, Thomas Edson Espíndola |
Orientador(a): |
MORAIS, Danielle Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32304
|
Resumo: |
Em ambientes cada vez mais competitivos, o processo de seleção de fornecedores ganha ainda mais importância. O problema caracteriza-se por envolver a consideração de múltiplos critérios, muitas vezes por mais de um decisor, além da possibilidade de realização de negociações entre o comprador e os diversos potenciais fornecedores. Diante deste cenário, esta tese propõe três modelos voltados para organizações de áreas de atuação distintas. O primeiro modelo foca no apoio a decisão em grupo no contexto de uma empresa do setor de óleo e gás, onde especialistas de diversas áreas da empresa participam diretamente do processo de avaliação, considerando o julgamento de múltiplos critérios. A partir da combinação do método PROMETHEE II e do procedimento de votação por quartis, tem-se como resultado o fornecedor mais adequado. Vale destacar que no setor público, nem sempre é conveniente trabalhar com a interferência de preferências individuais, dessa forma, foi proposto o modelo de apoio à decisão baseado em agentes de software para o processo de seleção de fornecedores no âmbito do setor público no Brasil. O modelo tem como objetivo delimitar a participação do ser humano no processo, trazendo uma negociação automática para os leilões eletrônicos reversos realizados nas licitações. A partir de um estudo da legislação, foram propostas arquitetura de multiagentes de software e respectivo protocolo de atuação dos agentes nas múltiplas negociações em paralelo, obtendo-se como resultado a escolha do fornecedor mais adequado. Ainda na perspectiva de deixar o processo mais automatizado, porém no contexto do setor privado, onde a figura do decisor é clara, foi proposto o terceiro modelo, tratando-se de um protocolo para um Agente Assistente de Negociação (AAN), para atuar como um especialista no suporte a um negociador humano, mas deixa o poder de decisão com o ser humano. Neste sentido, o AAN avalia propostas, checa aceitação e indica contrapropostas para o negociador, que realiza a escolha por conta própria. O modelo foi testado para a seleção de transportadora em uma empresa varejista, indicando qual a proposta mais adequada ao final das múltiplas negociações com as transportadoras. Dessa forma, percebe-se que embora os modelos propostos atuem no problema de seleção de fornecedores de maneiras diferentes e em situações específicas, todos tem como função básica a melhoria dos processos de compras, aumento da agilidade, flexibilidade e transparência. |