Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
de Fátima Pontes, Maria |
Orientador(a): |
Luiza de França, Tereza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4839
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Resumo: |
O presente estudo tem por objetivo analisar em que dimensão o Programa de Animação Cultural se configura numa proposta de Educação Popular na escola pública no âmbito da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer da Prefeitura do Recife. O interesse pela realização desse estudo decorreu da minha própria experiência como educadora e hoje Gerente do Programa de Animação Cultural. O processo metodológico dessa investigação ganhou forma nas rodas de diálogo inspiradas na rodas de conversa da proposta pedagógica de Célestin Freinet, bem como no processo dialógico de educação dos círculos de cultura, tendo o pensamento de Paulo Freire como referencial. Esse processo nos possibilitou a vivência prazerosa e desafiadora da escuta atenta, do respeito às diferenças e saberes constituídos tanto pela pesquisadora quanto dos sujeitos da pesquisa na esteira do Programa de Animação Cultural através da ação pedagógica dos animadores culturais e seus coordenadores. Os resultados apontam confirmando que o Programa, apesar das fragilidades e dos desafios históricos enfrentados no cotidiano das escolas e da própria Secretaria de Educação, constituise numa prática pedagógica de Educação Popular na escola pública. Mediante tal resultado, concluo que é possível, dentro dos limites, mas também das inúmeras possibilidades, desenvolver uma proposta pedagógica desse porte tendo os conceitos e princípios da Educação Popular como norteadores num trabalho coletivo, inspirado, dentre outras coisas, na luta pela formação histórica de um mundo cada vez menos injusto. Contudo, para avançar nesta construção ainda é preciso ousar, desconstruir e reconstruir valores pessoais e coletivos, enfrentar dificuldades de ordem política e conceptual, acreditar nos sonhos possíveis, agir, dialogar, ouvir, aprender sempre com a prática da coragem de tentar mudanças possíveis, com valorização da riqueza do saber gerado no universo da cultura popular |