Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Emerson Tiago Alves |
Orientador(a): |
TAROUCO, Gabriela da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Ciencia Politica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44633
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo responder a seguinte questão: O posicionamento ideológico dos partidos políticos brasileiros exerce influência na formação de suas coligações? Metodologicamente buscamos para responder esta questão analisar as eleições para governador em todos os estados brasileiros no período de 1990 a 2014, baseando-se nos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), testando a hipótese de que a ideologia partidária exerce um papel secundário na formação das coligações eleitorais. Elaboramos a partir da literatura precedente uma classificação dos partidos numa escala ideológica de 1 a 7. Fizemos uso da técnica estatística (clusters analysis) para agrupar as coligações em 3 grupos: consistentes, semiconsistentes e inconsistentes. Esta classificação foi baseada no desvio-padrão de cada coligação. As principais conclusões foram que: (1) A prática de lançar candidaturas coligadas deixou de ser exceção e hoje é regra; (2) O perfil de coligações semiconsistentes se apresentou com os maiores índices de lançamentos (52,4%) e de sucesso eleitoral (71,9%), ficando as consistentes em segundo lugar no quesito lançamento de candidaturas, mas em último em sucesso. Logo, o fator ideológico se mostrou fraco, pois as coligações consistentes não se mostraram as mais fortes em nenhum dos cenários observados; e (3) O número de partidos nas coligações contribui efetivamente para o aumento de obtenção de votos e consequentes chances de sucesso eleitoral. |