Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Khoury Asfora, Viviane |
Orientador(a): |
Jamil Khoury, Helen |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9476
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Resumo: |
O sistema portátil de fluorescência de raios X por energia dispersiva é amplamente utilizado em análises quantitativas e qualitativas de materiais históricos, uma vez que é uma técnica de análise não destrutiva. No presente trabalho são apresentados os resultados de estudos por fluorescência de raios X de tijolos brasileiros e holandeses, encontrados em sítios históricos de Pernambuco. Neste estudo foram avaliados 22 tijolos, sendo sete de Igarassu, dois do Forte do Brum e 13 de Olinda. Um equipamento portátil de fluorescência de raios X por dispersão de energia, consistindo de um tubo de raios X da Moxtek, um detector semiconductor XR-100CR da Amptek, foi desenvolvido para este estudo. Análises por difração de raios X e análises termodiferencial e termogravimétrica também foram efetuadas para determinar as fases cristalinas presentes nos tijolos. Os resultados mostraram a existência de fases minerais, como quartzo, em todos os tijolos avaliados. A Análise da Componente Principal foi aplicada aos dados dos espectros de fluorescência de raios X obtidos. Os resultados mostraram que a partir do gráfico de scores das componentes principais CP1 e CP3, respectivamente representadas pelo Fe e Ca, foi possível separar os tijolos de Igarassu e do Forte do Brum em cinco grupos, que estavam associados com o século de fabricação. Por sua vez, os tijolos de Olinda foram separados em dois grupos, sendo um formado por um único tijolo e o outro grupo pelos demais tijolos. Estes resultados sugerem que os tijolos foram produzidos com diferentes matérias primas ou em diferentes locais. Através deste trabalho é possível também concluir que a técnica de fluorescência de raios X por dispersão de energia foi implantada no Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e que os resultados deste trabalho servem de apoio para as atividades do grupo de Metrologia Arqueológica e Patrimonial (MAP) da UFPE nos estudos de caracterização, conservação e preservação de bens históricos da região |