Associação de polimorfismos de genes do inflamassoma, diabetes mellitus tipo 2 e periodontite em uma amostra de pacientes do Nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: DIAS, Rayanne Soraia Aguiar de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42033
Resumo: Estudos recentes continuam confirmando uma relação bidirecional entre periodontite crônica (PC) e diabetes mellitus (DM), além da relação dessas patologias com a resposta imune e processos inflamatórios. Sabe-se que a ativação desses processos inflamatórios se dá através do inflamassoma, um complexo protéico oligomérico implicado no sistema imune inato que é ativado pela presença de patógenos e/ou danos celulares, liberando interleucinas próinflamatórias. O objetivo desse trabalho foi avaliar a associação do inflamassoma, através de polimorfismos nos genes NLRP3 (rs35829419), CASP1 (rs61751523) e IFI16 (rs6940) na presença da periodontite em pacientes diabéticos ou não. Através de rigorosos critérios de inclusão e exclusão, inicialmente foram selecionados 285 pacientes, divididos em três grupos: diabéticos tipo 2 com periodontite (DM2+P=111), pacientes com periodontite (P=102) e pacientes controle, saudáveis para essas duas condições (CS=72). As genotipagens foram realizadas por PCR (Reação em cadeia da polimerase) em tempo real utilizando sondas alelo específicas (TaqMan®), mas não foram exitosas para todos os indivíduos selecionados. Algumas distribuições alélicas não estiveram dentro do Equilíbrio de Hardy-Weinberg e não foi observada associação estatisticamente significativa dos polimorfismos estudados com a presença de DM2 e de periodontite. Entretanto, uma relação significativa para o gene CASP1 no grupo de pacientes com periodontite (OR=0.13, p=0.027) foi observada, onde a presença de genótipos variantes foi mais frequente no estádio II do que no estádio III da doença periodontal, sugerindo que a presença dessa variante pode dimunuir o avanço da doença periodontal. Nesse sentido, é importante que novos estudos genéticos avancem em relação ao papel do inflamassoma na periodontite, principalmente em pacientes diabéticos.