Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Tricia Murielly Pereira de |
Orientador(a): |
Pontual, Maria Luiza dos Anjos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12799
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Resumo: |
O objetivo neste estudo foi analisar contaminação microbiana em placas de armazenamento de fósforo intrabucais utilizadas em duas clínicas privadas de Radiologia Odontológica. A amostra foi composta por 50 placas de fósforo: 44 do grupo teste, sendo 14 da clínica A (sistema Digora Optime®), e 30 da clínica B (sistema ScanX®); e 6 do grupo controle, sendo 3 placas nunca utilizadas de cada sistema. Os protocolos de controle de infecção adotados pelas clínicas no uso das placas de fósforo não incluíam o uso de luvas nas etapas de processamento e embalagem das placas, mas apresentavam o uso de uma barreira plástica adicional para a realização de técnicas intrabucais. Para a coleta do material microbiano, Swabs umedecidos foram esfregados na superfície das placas, e transferidos para tubos contendo 2ml de solução salina (solução-mãe). Esses tubos foram agitados e seu conteúdo diluído seriadamente. As diluições foram inoculadas em placas de Petri contendo Ágar Mueller Hinton (MHA), as quais foram incubadas a 37ºC/48 h para contagem de Unidades Formadoras de Colônias (UFC). Adicionou-se 1,5 ml da solução-mãe a 1,5 ml de caldo BHI (Brain Heart Infusion), e incubou-se a 37°C/48 h. Então, as soluções foram semeadas em MHA, Ágar Mitis Salivarius (MSA), Ágar Sabouraud Dextrose (SDA), e Ágar Sal Manitol (SMA). Incubou-se a 37°C/48 h, e observou-se o crescimento microbiano. Na clínica A, 50% das placas de fósforo apresentaram contaminação, e na clínica B 73,3%. Houve crescimento em SMA para 100% das placas contaminadas da clínica A, e 86,3% da clínica B, indicando presença de Staphylococcus sp. Em MSA, houve crescimento para uma das placas de fósforo da clínica A, sugestivo de Streptococcus sp. Não houve crescimento em SDA, demonstrando ausência de fungos. Verificou-se crescimento de UFC para 28,5% das placas contaminadas da clínica A (26.4 UFC/placa), e 27,2% da clínica B (de 26.4 a 80.0 UFC/placa). Não foi observada contaminação nas placas dos sistemas Scan X e Digora Optime, usadas como controle. Conclui-se que há risco de contaminação cruzada por placas de armazenamento de fósforo, pois a maioria das placas analisadas apresentou-se contaminada, principalmente por bactérias do gênero Staphylococcus. Quantitativamente, essa contaminação ocorreu em baixos níveis, sendo oriunda da manipulação das placas, já que o uso de uma segunda barreira plástica diminui o risco de contaminação das placas por microrganismos da cavidade bucal. |