Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Mariana Lins de |
Orientador(a): |
Simão de Freitas, Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3901
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga como a juventude vem se constituindo como objeto das políticas públicas. Mais especificamente, o estudo procura analisar como o discurso do risco está presente nas políticas públicas de juventude, verificando os sentidos atribuídos à concepção de jovem em situação de risco social expressa tanto nos documentos da política nacional de juventude, como no discurso dos ex-alunos do Programa Nacional de Inclusão de Jovens - ProJovem Recife. Tomamos como referência o pensamento tardio de Michel Foucault, tendo em vista compreender como a articulação discursiva da noção de risco implicou a instauração de imagens ambivalentes a respeito das identidades juvenis. Inicialmente, discorremos sobre as categorias de inclusão, norma, normalização e governamentalidade no pensamento de M. Foucault. Em seguida, através de uma pesquisa documental, mapeamos os sentidos atribuídos ao risco e a forma como esses sentidos contribuem para uma alteração nas representações que historicamente foram sendo construídas sobre as identidades dos segmentos juvenis das periferias urbanas. Os dados foram construídos através de entrevistas com jovens egressos. Os resultados indicaram que o tratamento político da juventude parece ter a função de normalizar, guiando os jovens para determinada forma de cidadania . Os jovens declararam que não se vêem em Risco, contudo, identificam que há sempre um outro dentro do ProJovem, que está em Risco. Os dados apontaram também, que as relações de vínculo estabelecidas entre os jovens e os professores no âmbito do Programa, é um diferencial no processo educativo do ProJovem. Por outro lado, os jovens egressos que estão dando continuidade a sua trajetória de escolarização, não retornaram à escola formal e encontram-se matriculados em outro programa de aceleração. |