Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
ARRUDA, Kátia Maria de Lima |
Orientador(a): |
RAMOS, Francisco de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40781
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Resumo: |
No Brasil e no mundo, o uso de drogas tem crescido de forma assustadora, estando relacionado às transformações sociais que refletem a realidade no modo de pensar e agir, principalmente no que diz respeito ao comportamento. Desse modo, o aumento do uso de drogas repercute no indivíduo e na família, gerando um impacto negativo na qualidade de vida das pessoas afetadas, principalmente com consequências sociais, físicas, biológicas e psicológicas, o que vem se caracterizando como um problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é conhecer o perfil socioeconômico e demográfico dos adolescentes atendidos no Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras drogas Infanto-Juvenil, o CAPSAdIJ. A presente pesquisa trata-se de um estudo descritivo, exploratório de abordagem quantitativa. Foram analisados 124 prontuários, com população na faixa etária entre 12 e 18 anos, durante o período de abril de 2015 a abril de 2017. As análises realizadas apontam que, dos 124 prontuários analisados, 91 são do sexo masculino (73%) e 33 do sexo feminino (27%); a proporção entre os sexos se configurou também na análise referente à idade, em todas as faixas etárias, com ascendência na faixa etária entre 15 e 16 anos, totalizando 67 adolescentes, o que equivale a 54% do total de adolescentes. Quanto à cor e raça, predomina a cor parda, com 47%, num total de 58 adolescentes, sendo a maioria, em relação ao estado civil, solteira, com total de 90 adolescentes (77%). Quando a variável de escolaridade foi avaliada, se observa que a predominância é de 47 jovens com o ensino fundamental I (46%), quanto ao fundamental II foram 46 adolescentes (37%). Quanto à condição laboral, 39 informaram ser estudantes (30%), mas a maioria ignorou essa variável, com 76 adolescentes (61%). Ainda 47 adolescentes (38%) informaram não ter nenhuma religião. No total, a média com nível de instrução baixo foi 41 (34%). Foi verificado que 82 dos adolescentes (66%) moram em casa própria e, em companhia de familiares, foram 88 (70%). Quanto ao motivo da alta por sexo, fica caracterizado que adolescentes do sexo masculino são mais propensos a não concluir o tratamento. Com base na amostra analisada, percebe-se que fatores socioeconômicos podem ser determinantes para o uso de álcool e outras drogas em adolescentes. A análise aponta para a necessidade de refletir e planejar, a partir da elaboração de políticas públicas para o público Infanto-Juvenil, um atendimento resolutivo e eficaz, assegurando os direitos constitucionais dessa parcela da população. |