Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Raphaella Silva Pinheiro, Millena |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7176
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Resumo: |
Um estudo de caso-controle retrospectivo foi realizado para investigar os fatores de risco para óbito em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva com infecção por Pseudomonas aeruginosa. Dos 131 pacientes investigados, 67 (51,1%) morreram até 30 dias após o diagnóstico de infecção por esse patógeno. A duração média de internamento hospitalar antes do diagnóstico de infecção por Pseudomonas aeruginosa foi de 28,5 ± 26,5 dias. Não foi encontrada associação entre resistência e óbito nesse estudo (multi-resistente p=0,26; panresistente p= 0,42), porém o acerto na terapêutica inicial foi inversamente proporcional ao grau de resistência. Houve uma tendência a maior mortalidade nos pacientes que receberam terapia combinada (empírica p=0,09; definitiva p= 0,08), apesar do maior acerto na terapêutica e do menor percentual de choque séptico nesse grupo de doentes. Esse achado pode ser justificado por parâmetros farmacodinâmicos que não foram estudados nesse trabalho e pelo uso de aminoglicosídeos em grande escala na terapia dupla, o que é ponto controverso nos estudos realizados sobre a eficácia dessa combinação. Análise multivariada do nosso estudo concluiu que idade [odds ratio (OR) 1.04], presença de choque séptico (OR 15.4) e hipoalbuminemia (OR 0.32) foram fatores de risco independentes para o óbito |