Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
NASCIMENTO, Karina Barros Freitas |
Orientador(a): |
FURTADO, Maria de Fátima Ribeiro de Gusmão |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3027
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Resumo: |
Historicamente, a grande maioria das administrações de cidades modernas vem envidando esforços para a preservação de áreas verdes urbanas, considerando que elas têm importante função na elevação da qualidade de vida urbana. Mais recentemente, passou-se a enfatizar, também, o papel dessas áreas frente à questão do aquecimento global, seja diminuindo a contribuição das cidades para esse fenômeno, seja para o enfrentamento dos eventos climáticos que já se apresentarão nos dias atuais. A capacidade de exercer essas importantes funções urbanas fundamenta ações e regulamentações que visam à proteção dessas áreas, públicas ou privadas, em cidades de todo o mundo. Embora essa argumentação esteja bastante presente no discurso do planejamento urbano-ambiental, a efetiva proteção de áreas verdes urbanas no Brasil enfrenta uma série de dificuldades, algumas típicas da gestão urbana no país e outras referentes à própria produção de conhecimento sobre o assunto. Essas dificuldades se evidenciam nas lacunas na literatura, destacando-se os pouquíssimos estudos sobre os instrumentos de planejamento e gestão urbana propostos e implantados no país e sua eficácia na proteção das áreas verdes urbanas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a situação atual dos IPAVs abordando sua eficácia como instrumento de planejamento urbano, dada a relevância da sua manutenção como proteção de áreas verdes no Recife/PE, no nordeste do Brasil, para que elas cumpram suas funções ambientais relativas ao planeta e à cidade. A pesquisa abrangeu os 63 IPAVs existentes na cidade, buscando verificar a eficácia desse instrumento de proteção através de estudo de base cartográfica, onde se observa a evolução entre os anos de 1986 e 2007. Essa metodologia gerou informações imprescindíveis para a avaliação desse instrumento pioneiro de proteção ao verde urbano, enfatizou sua importância e fragilidades na sua gestão, permitindo apontar formas para seu aperfeiçoamento, além de criar uma base que poderá ser usada para o seu monitoramento e avaliação permanentes |