Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Camila Michelyne Muniz da |
Orientador(a): |
POZA, José Alberto Miranda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30690
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Resumo: |
A presente dissertação é resultado do trabalho de pesquisa desenvolvido no Programa de Pósgraduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco como pré-requisito para a obtenção do grau de mestre. O objetivo geral da pesquisa é analisar a interlíngua PortuguêsLibras na produção textual de pessoas surdas adultas usuárias da Libras refletida no comportamento dos usos dos verbos. Para isso, procedemos à identificação e classificação dos verbos quanto à sua adequação ou inadequação ao padrão normativo do Português. Após essa etapa, descrevemos que tipos de desvios podem ser observados nos usos dos verbos inadequados. Em seguida, partindo de uma análise qualitativa, descrevemos as características da interlíngua de acordo com os 3 (três) níveis que puderam ser identificados. O primeiro nível é marcado pelo uso dos verbos no infinitivo e a troca do substantivo pelo verbo. No segundo nível classificamos os tipos de desvios em que há a troca do modo verbal; desvios de ortografia; a troca de uma forma nominal por outra; usos em que o contexto não pede verbo; a troca da locução verbal pelo verbo; a troca semântica; a troca da forma conjugada pela forma nominal; a troca de classe gramatical envolvendo o verbo; a troca da função verbal com a inclusão do índice de indeterminação do sujeito -se e a contração da forma verbal. O terceiro nível apresenta o uso bastante recorrente das flexões verbais do Português, ainda que de forma inconsistente. Os três níveis revelam o caminho percorrido pelos aprendizes surdos em que se percebe uma progressão na aprendizagem. Outro dado observado foi que em 29% das produções textuais foram usados mais verbos adequados que inadequados, o que pode nos levar a depreender que a aprendizagem do Português escrito por pessoas surdas é possível e pode apresentar resultados satisfatórios. Finalmente, podemos considerar que a aprendizagem do Português escrito por pessoas surdas deve seguir uma concepção diferente da que é utilizada atualmente, em que são aplicados padrões de alfabetização de ouvintes. Nesse sentido, partimos para uma perspectiva que retira o elemento sonoro do signo linguístico e mantém o foco na sua representação gráfica, que é visual e interessante para o surdo. |