Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
FONTES, Luís Augusto Mendes |
Orientador(a): |
ARAÚJO, Maria das Graças Rodrigues de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Fisioterapia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/42226
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Resumo: |
A doença de Parkinson (DP) pode ser definida como um distúrbio do movimento, ocasionado pela diminuição da dopamina no sistema nervoso central, mais especificamente na substância nigra. Os achados mais comuns na DP são a bradicinesia, tremor de repouso e rigidez. Por muitas vezes, os pacientes também apresentam instabilidade postural, ocasionando aumento do desequilíbrio e maior risco de quedas. O tratamento proposto é o farmacológico, na grande maioria das vezes, através da Levodopa. A fisioterapia tem o papel importante no plano terapêutico, a qual por meio de exercício de equilíbrio, resistência e coordenação, visa à melhora funcional do paciente. Mais recentemente tem sido proposta a utilização da vibração de corpo inteiro (VCI) para a DP, a fim de gerar inputs sensoriais para ativação de áreas cerebrais específicas. Porém, ainda é incerto qual frequência da vibração de corpo inteiro é ideal para aplicação na DP. Portanto, o objetivo do estudo foi identificar qual melhor frequência de VCI para melhorar a mobilidade funcional e equilíbrio em pacientes com DP. Para isso, o estudo em tela foi realizado através de um cross-over de sessão única. Os doze voluntários triados e selecionados passaram por três tipos de VCI (grupo A: VCI de 6 Hz, grupo B: VCI de 25 Hz e grupo C: VCI sham), com intervalo entre as sessões de, no mínimo, uma semana. Foram avaliados, antes e após a aplicação da VCI, os seguintes desfechos: mobilidade funcional por meio do timed up and go, equilíbrio estático, dinâmico e risco de quedas avaliado pela escala MiniBest e pelo Balance biodex system. Funcionalidade por meio da escala unificada para doença de Parkinson (UPDRS) e a distribuição plantar avaliada pela baropodometria. Os resultados mostraram que a mobilidade (t = 3,06; p = 0,011; IC = 0,17 a - 1,08), o risco de quedas (t = 2,91; p = 0,014; IC = 0,22 a 1,60) e a distribuição plantar (t = 2,68; p = 0,023; IC = 2,90 ao 31,41) foram alterados após a vibração de 6 Hz, sendo apenas o último comparado ao grupo sham. Além disso, a funcionalidade (t = 2,43; p = 0,033; IC = 0,44 a 8,88), foi modificada tanto pela vibração de 6 Hz como de 25 Hz, apesar de não ter alcançado a mínima diferença clinicamente significante. A frequência de 6 Hz apresentou melhor resultado no equilíbrio, mobilidade e risco de quedas. Ainda que o tamanho de efeito tenha sido pequeno, trata-se de resultados de efeitos agudos. |