Freqüência e fatores de risco da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 atendidos no HC-UFPE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Maria dos Santos Gomes Ferreira, Vera
Orientador(a): Ricardo Barros Pernambuco, José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1502
Resumo: Fundamento: No mundo ocidental, onde os hábitos de vida contribuem para o aumento da obesidade, dislipidemia e diabetes, a Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) já se tornou a doença hepática crônica mais freqüente, embora seu estudo tenha sido iniciado apenas na década de 1980. A DHGNA está fortemente associada com estados de resistência insulínica (RI) e quando associada ao Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), sua prevalência é de 35 a 75% dos indivíduos. Nestes pacientes, sua progressão a uma fase mais agressiva também é uma realidade, além dessa associação ser apontada por estudos recentes como fatores de risco cardiovascular e aumento de mortalidade. Objetivos: Identificar a freqüência da DHGNA em pacientes com DM2, descrevendo características clínicas e laboratoriais através da identificação de seus fatores de risco. Métodos: Inicialmente foi realizada uma revisão do tema, baseada em artigos publicados em periódicos científicos constantes no Medline, Pubmed, Lilacs e Google acadêmico; resultando no artigo de revisão. Posteriormente foram estudados 78 pacientes com DM2, de ambos os sexos, com idade entre 33 a 77 anos, que freqüentaram o ambulatório de DM2 do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), durante o período de julho a dezembro de 2007. Foram excluídos aqueles em uso de drogas hepatotóxicas, consumo excessivo de álcool, marcadores virais para hepatites B e C positivos e outras doenças hepáticas. Todos os pacientes foram submetidos à anamnese, exame físico, avaliação do perfil glicêmico e lipídico, enzimas hepáticas, Homeostasis Model Assessmant (HOMA) e dosagem do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). A DHGNA foi diagnosticada através de ultrasonografia. Também foram avaliadas as variáveis peso, altura, circunferência abdominal, Índice de Massa Corpórea (IMC), Síndrome Metabólica (SM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Os dados foram submetidos à análise estatística e comparados resultando no artigo original. Resultados: O primeiro artigo descreveu a revisão do tema Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica e Diabetes Mellitus Tipo 2 . O segundo artigo, original, Freqüência e Fatores de Risco da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2 identificou uma freqüência de esteatose hepática (EH) em 42,3% dos pacientes e as variáveis IMC, obesidade abdominal, dosagem de insulina, AST, ALT, γGT, ácido úrico, triglicerídeos, HAS, SM, HOMA e TNF-α apresentaram diferenças estatisticamente significantes no grupo com esteatose. Conclusão: A DHGNA é freqüente em pacientes com DM2, que apresentaram HAS, SM, IMC, obesidade abdominal, enzimas hepáticas, ácido úrico, TNF-α e HOMA, mais elevados nos pacientes com EH do naqueles sem EH