Fantasia e gozo na Folia do Papangu de Bezerros: operação ideológica de um produto cultural vivido como tradição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CAVALCANTI, Rodrigo César Tavares
Orientador(a): LEÃO, André Luiz Maranhão de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17163
Resumo: O carnaval é uma data que se destaca no calendário brasileiro. Nessa época diversas festas acontecem por todo o país. Em Pernambuco já existem focos históricos de animação como o bloco do Galo da Madrugada, os palcos distribuídos pelo Recife Antigo e as fantasias das Ladeiras de Olinda. No interior chama a atenção a Folia do Papangu, uma festa conhecida pela presença dos Papangus, pessoas com o corpo inteiramente coberto por tecido e máscaras. Essa festa acontece desde o início do século passado e passou por diversas mudanças e hoje ela se configura como uma das maiores festas carnavalescas de Pernambuco. É um acontecimento repleto de referências culturais históricas da região oferecidas com o trato de um grande evento. As atrações da festa exercem um fascínio naqueles que a presenciam. A pesquisa então foca em entender como se dá esse encanto e a teoria zizekiana sobre o gozo no capitalismo orientou essa busca. Os foliões procuram na festa o gozo, que é estruturado pela fantasia. Observou-se tal experiência como construção sociohistórica e a análise de discurso foucaultiana foi adotada. Como resultados foram encontradas duas formações discursivas complementares que permitem o entendimento do funcionamento do gozo e da fantasia na Folia do Papangu.