Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
de Fátima Paz Alves, Maria |
Orientador(a): |
Parry Scott, Russell |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/509
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Resumo: |
Focalizamos neste trabalho o sentido de ser jovem assembleiano/a, destacando o modo como moças e rapazes adeptos da Assembléia de Deus, em Recife/PE, representam e vivenciam sua vida afetiva e sexual. O mesmo tem por base entrevistas com jovens e adultos/as afiliados/as e ex-afiliados/as desta denominação, observação de situações, contextos formais e informais em que estavam presentes ou em foco jovens com tal perfil. Fazer parte de uma denominação como a AD revela à assunção de uma distinção, marcando especificidades para o/a jovem em particular. Implica menos numa renúncia que numa escolha que se atrela à incorporação e disposição de capitais sociais, culturais e simbólicos relacionados, em grande medida à aquisição de conhecimentos e habilidades, vivência de vínculos e formação de redes; que adquirem contornos particulares em função de nuances relativos à níveis de escolaridade e renda, localização de centro e periferia, gênero e origem ou criação (ou não) em família evangélica. A sexualidade mostra-se central ao ethos da AD, enfatizando-se certo tipo de moral rigorista, associado principalmente ao controle das mulheres; que mais que outros preceitos, diferenciaria o/a jovem assembleiano/a dos/as demais. Um/uma jovem separado/a no mundo se aproxima de modo mais acurado do que revela a análise, considerando que os/as jovens, em suas diferenças e recortes internos, estão envolvidos crescentemente com valores e injunções individualistas que se tornam hegemônicos nos dias atuais. Não estando livres, notadamente, nos contextos populares, da associação a uma lógica relacional/holista . As noções de uma combinação complexa entre dimensões da cultura tradicional e das ideologias modernizantes nos pareceu adequada à compreensão das múltiplas facetas que envolvem o objeto em análise |