De Fazenda Nova a Nova Jerusalém : um olhar geográfico (re)fazendo a paisagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Silva Barros ANdrade, Elenilda
Orientador(a): Tôrres Aguiar Gomes, Edvânia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6752
Resumo: A paisagem corresponde à unidade visível do arranjo espacial. É composta por formas naturais ou antrópicas e, ainda, elementos imateriais inerentes às distintas culturas. Pode ser captada de maneira formal ou informal e representada repleta de significados e eivada de sentidos. Transformada em conceito geográfico, adquire distintas acepções, conforme a corrente teórica priorizada. Constituí-se como de fundamental interesse, tanto para a atividade, quanto para a análise espacial da prática social do turismo. A relação paisagem- -turismo perpassa a idéia de paisagem como imagem e permeia questões geográficas, culturais, psicológicas e mercadológicas, próprias de cada época. Vincula-se, diretamente, ao setor público por meio de políticas públicas afins que organizam e implementam o setor de turismo e, ao setor privado, por meio de parcerias (público-privadas), que de forma espontânea, fazem a atividade acontecer. Com base nesses pressupostos, situam-se os questionamentos que impulsionaram essa pesquisa: Que fatores causaram o processo de declínio da atividade turística no lugar de Fazenda Nova? Se, em contrapartida, nesse mesmo local, a atividade se consolidou em torno dos atrativos de Nova Jerusalém? Partindo dessas indagações, pesquisou-se o sítio físico-natural e os registros histórico-culturais da área e traçando-se um paralelo com os dias atuais. Nesse caminhar, procurou-se compor e decompor e recompor a paisagem por meio de poemas, músicas, gravuras, fotografias e de depoimentos de habitantes locais, os quais, contribuíram com a releitura da paisagem, através das experiências do mundo vivido . Longe de apresentar conclusões, esse estudo é um convite ao deslocamento do olhar que vê a paisagem como cena , para percebê-la e refleti-la como palimpsesto, onde se materializam as complexas relações sociedade-natureza