Construção de modelos impressos em 3D e avaliação da validade do método no ensino da ecocardiografia pediátrica
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Biologia Aplicada a Saude |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38365 |
Resumo: | A abordagem clássica para o ensino da cardiologia e ecocardiografia pediátrica se dá através de modelos em duas dimensões, como diagramas e fotos. A utilização de modelos em 3D para treinamento na área encontra amparo na dificuldade em se reconstruir mentalmente a estrutura tridimensional do coração, sendo que modelos físicos, impressos em 3D, podem contribuir para essa construção mental. Este trabalho objetiva gerar modelos impressos em 3D de corações com doenças congênitas, de maneira a permitir a visualização da anatomia cardíaca interna através de cortes que simulam aqueles obtidos pelo ecocardiograma, e avaliar a validade facial, de constructo e de conteúdo dos modelos impressos como auxiliares no processo de ensinoaprendizagem de profissionais em treinamento em ecocardiograma. Para tanto, foram selecionados 4 casos de crianças com cardiopatias congênitas que realizaram angiotomografia por indicação clínica (1 comunicação interatrial; 1 coarctação da aorta e comunicação interventricular; 1 persistência do canal arterial; e 1 defeito de septo atrioventricular total). O volume foi reconstruído em software de segmentação e trabalhadas em programas de pós processamento, sendo simulados os cortes ecocardiográficos de 4 câmaras, eixo longo, eixo curto e supraesternal do arco aórtico. Os modelos impressos foram avaliados por 17 profissionais com níveis diferentes de expertise em ecocardiografia pediátrica. Os participantes eram convidados a analisar os 4 modelos e responder que cortes visualizavam e que diagnóstico presumiam para cada um, além disso, responderam perguntas para avaliar a impressão sobre a validade dos modelos enquanto representações do corte ecocardiográfico e seu uso no ensino do ecocardiograma. A taxa geral de acertos do corte ecocardiográfico e do diagnóstico demonstrados na peça foi respectivamente de 58% e 61%, com grande diferença entre os grupos de especialistas e não especialistas e entre os considerados experts e níveis menores de experiência, conferindo validade de constructo à técnica. A avaliação subjetiva dos modelos através dos questionários denotam também validade facial e de conteúdo. Um modelo não foi bem avaliado, o que pode refletir má qualidade na técnica de segmentação e pós processamento neste caso específico. É possível representar com fidelidade cortes ecocardiográficos em modelos impressos em 3D a partir de imagens angiotomográficas de pacientes com cardiopatia congênita, que podem ser auxiliares no treinamento de profissionais em formação em ecocardiograma pediátrico e neonatal. |