Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Vivian Lúcia Rodrigues de |
Orientador(a): |
SILVA, Maria das Graças e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Servico Social
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17415
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Resumo: |
O processo de reestruturação produtiva, a partir da década de 1990 no contexto brasileiro, passa a demandar novas necessidades do Capital, tais como: expansão da cidade, compressão espaço-tempo, requisição de novas atividades/profissões, etc. Desse modo, este estudo objetiva desvelar as determinações sociohistóricas do trabalho dos motoboys no Brasil. O estudo tem como objetivo geral compreender as determinações que proporcionaram a emergência da atividade dos motoboys, no âmbito da precarização do trabalho. Pauta-se no método do materialismo-histórico dialético para a construção do objeto. Utiliza a abordagem exploratória, pesquisa qualitativa e entrevista semiestruturada como técnicas de coleta de dados nos procedimentos metodológicos. Analisa as atividades dos motoboys a partir da década de 1990, por ser um momento em que os motoboys adquirem visibilidade no Brasil, embora a sua atividade já viesse emergindo desde o final da década de 1980. Utiliza o segundo semestre de 2015 como recorte temporal para a pesquisa empírica realizada no município de João Pessoa/PB. Constata que a categoria profissional dos motoboys, enredada pelo processo de reestruturação produtiva, constitui-se como produto e necessidade da mesma. Enfatiza a importância dos motoboys apresentada nas entrevistas dos contratantes como uma requisição dos “clientes”, os quais precisam otimizar o seu tempo, fazendo com que sejam demandatários dessa atividade, ao tempo em que tornam-se clientes-consumidores. Destaca que esses clientes corroboram duplamente para a produção/reprodução do Capital, à medida que são clientes-consumidores. Conclui ressaltando que trata-se de mais uma relação de troca guiada pelo fetiche da mercadoria, que coisifica o homem e vivifica as mercadorias. |