Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Marliete Maria Soares da |
Orientador(a): |
GUARNIERI, Míriam Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/916
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Resumo: |
A variabilidade intraespecífica presente nas peçonhas de serpentes pode causar implicações na sintomatologia dos envenenamentos e nas pesquisas com toxinas desses animais. O presente estudo identificou a variabilidade em 52 amostras de peçonha de B. erythromelas, relacionando-a ao sexo, origem geográfica, desenvolvimento ontogenético e variação individual das serpentes. Para tanto, foram determinadas a dosagem proteica, a distribuição de proteínas por eletroforese em gel de poliacrilamida sob condições redutoras, as atividades coagulante sobre o plasma, proteolítica sobre azocaseína e fosfolipásica utilizando clara de ovo como substrato. Os resultados obtidos não mostraram diferenças significativas nas amostras de peçonha de B. erythromelas provenientes de machos e fêmeas (Achova). A variabilidade das atividades proteolítica (p=0,004) e coagulante (p=0,02) foi dependente do desenvolvimento ontogenético, observando em ambos os casos relação inversa ao tamanho dos animais. O conteúdo proteico (p=0,01) e a atividade fosfolipásica (p=0,04) foram significativamente maiores nas amostras de peçonha de serpentes originárias do estado da Bahia quando comparadas às de Pernambuco. A variação individual foi observada no padrão eletroforético das proteínas, conteúdo proteico e atividades fosfolipásica e coagulante. Diante do exposto, concluímos que, dentre os parâmetros testados, o principal fator de variabilidade da peçonha de B. erythromelas é de origem genética, porém o desenvolvimento ontogenético e a origem geográfica também são fatores de variabilidade que devem ser levados em consideração no momento do tratamento ofídico e pesquisas com toxinas dessa espécie. |