"Agora" : quando a imagem se faz gesto
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38114 |
Resumo: | Na eleição presidencial de 2018, experimentamos uma enxurrada de imagens produzidas, inventadas e espalhadas pela mídia e pelas redes sociais, dando-nos a ver uma crise que se anuncia há tempos: a da imagem. Se algum dia a imagem se constituiu como verdade, hoje, seu estatuto precisa ser repensado. Do que uma imagem é capaz? Qual o gesto possível de uma imagem? Essas inquietações fizeram nascer o filme “AGORA”, por mim dirigido, e sobre o qual essa dissertação traça uma cartografia. “AGORA” surge da necessidade de registrar corpos que não só se opõem ao projeto vencedor nas urnas, mas, sobretudo, corpos que se lançam na experiência do tempo presente. No filme, 13 artistas performam o que sentem. A gestualidade do corpo é o foco e em determinado momento, há o comando para que eles “congelem” o movimento. Nessa dissertação, tomando por base o pensamento de Warburg (2015) sobre as imagens como janelas temporais, a ideia de Agamben (2018) do gesto como potência do corpo em devir, a proposição de Didi-Huberman (2017) de construir imagens como levantes, busco olhar para o cinema como gesto que se levanta. A imagem como gesto possível do presente. Imagem-gesto como conceito a ser construído ao qual eu dou o nome de “gestopia”. |