Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
VASCONCELOS, Edson Régis Tavares Pessoa Pinho de |
Orientador(a): |
FUJII, Mutue Toyota |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20255
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Resumo: |
Um dos ambientes marinhos mais estudados são as comunidades de recifes costeiros, pois possuem uma alta contribuição para a riqueza de espécies e, consequentemente, para a biodiversidade estrutural e funcional do ambiente marinho. No entanto, as atividades como pesca predatória, empreendimentos costeiros, turismo e crescimento urbano desordenado, podem levar à perda de espécies e simplificação do ambiente recifal. Assim, o objetivo desta tese foi aplicar o conhecimento da biodiversidade de macroalgas e a relação dos componentes dominantes como base para indicação do estado de conservação das macroalgas marinhas bentônicas e dos ambientes recifais no litoral do estado de Pernambuco. O trabalho foi realizado na região entremarés de 12 estruturas recifais (areníticas e coralíneos-algáceos) em um gradiente de urbanização do litoral de Pernambuco, com amostragens não destrutivas, no período entre novembro de 2013 a agosto de 2014. A tese foi dividida em quatro capítulos, de acordo com os seus respectivos objetivos e se encontram formatados na forma de publicações. O Capítulo I é uma análise das comunidades de macroalgas dos ambientes recifais da costa pernambucana, identificando os padrões de distribuição frente a gradiente de urbanização. O Capítulo II é uma classificação dos habitats recifais representativos da costa pernambucana através de variáveis em escala paisagística e geomorfológica, correlacionando com a comunidade fitobentônica. No Capítulo III descreveu-se a influência do nível de urbanização na modificação da estrutura (composição taxonômica, abundância, riqueza, diversidade, dominância e diversidade morfofuncional) das comunidades bentônicas na zona entremáres em Pernambuco. O Capítulo IV é um estudo de caso utilizando um índice numérico de distúrbio ambiental (IDA), como ferramenta de análise da qualidade dos ambientes costeiros, baseado nas frequências teóricas de macroalgas indicadoras, representativas dos respectivos habitats. Os recifes de Pernambuco foram classificados, segundo o grau de impacto antrópico nos seguintes status de conservação: Pristinos (São José da Coroa Grande, Campas, Serrambi, Paiva e Toquinho), Baixo Impacto (Enseada dos Corais, Mamucabas e Suape), Impactado (Boa Viagem e Piedade) e Muito Impactado (Pina). A urbanização tem um forte efeito sobre a estrutura de assembleias de macroalgas da região entremarés, destacando as espécies bioindicadoras Palisada perforata, Gelidiella acerosa e Caulerpa spp. como dominantes em locais Não Urbanizados (NU) e em Processo de Urbanização (UP), enquanto Chondracanthus acicularis, Bryopsis sp. e Ulva spp. dominaram locais com Urbanização Consolidada (UC). A classificação dos ambientes recifais levou à formação de três grupos de recifes baseados em atributos geomorfológicos, paisagísticos e cobertura vegetal (Biótopos), sendo eles: recifes de arenito com três subgrupos (Pina-Boa Viagem-Piedade; Toquinho-Enseada dos Corais; Suape); recifes coralíneos-algáceos com dois subgrupos (Campas-SerrambiMamucabas-Paiva; São José da Coroa Grande) e recifes mistos com um subgrupo (Carneiros). Considerando o gradiente de urbanização nos recifes de arenito, uma vez que a urbanização aumenta os impactos na região costeira, há a diminuição ou ruptura de padrões como a zonação vertical e suas interações ecológicas. Em conclusão, os ambientes recifais de Pernambuco são distintos, tanto em nível morfológico quanto paisagístico e as macroalgas respondem de forma diferente a essa variação, sendo os impactos causados pela urbanização fatores preponderantes na distribuição e estrutura da comunidade desses organismos, que podem ser representados numericamente através de um índice biótico, como o IDA. |