Análise de custos de um serviço de práticas integrativas e complementares no município de João Pessoa – Paraíba

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ASSUNÇÃO, Marcone César Tabosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18755
Resumo: As Práticas Integrativas e complementares (PICs) são utilizadas para prevenção, cura e reabilitação de doenças desde os primórdios da humanidade, durante muitos anos seus conhecimentos eram repassados entres gerações de maneira empírica. Atualmente a formalização de tais práticas é uma realidade, com isso faz-se necessário a utilização de instrumentos capazes de subsidiar a implantação dessas práticas no Sistema Único de saúde (SUS), que é caracterizado por escassez de recursos e demanda ilimitada. A contabilidade de custos pode proporcionar direcionamento orçamentário para essa área. O objetivo do estudo foi analisar os custos do serviço de PICs Equilíbrio do Ser, que se localiza na cidade de João Pessoa-PB e fornecer conhecimento dos custos de um serviço dessa natureza, com o intuito de subsidiar gestores e profissionais de saúde na tomada de decisão. Trata-se de um estudo de caso, sendo caracterizado como uma avaliação econômica do tipo parcial, com caráter descritivo, de natureza quantitativa. Os dados foram coletados por meio de informações secundárias e agrupados em planilhas do Excel. O método utilizado para analisar tais custos foi o de custeio por absorção. A análise dos dados mostra que houve 34.521 atendimentos em 2014 e o custo total do serviço foi estimado em R$ 1.270.015,70, desse montante, 79,69% foram classificados como custos diretos. O custo médio por paciente neste período foi R$ 34,78, considerando práticas individuais e coletivas. Conclui-se que o serviço apresenta um custo alto por paciente em detrimento de serviços biomédicos. O que pode ser considerado um risco para a plena implantação e manutenção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. O resultado da avaliação do custo precisa considerar o modo de abordagem integral e holístico adotado no campo das práticas integrativas. Estudos sobre custoefetividade podem contribuir para ampliar e contextualizar as características do cuidado em saúde no campo das PICs.