Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Hipólito Paiva de Britto Salgueiro, João |
Orientador(a): |
Maria Gico Lima Montenegro, Suzana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5732
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Resumo: |
A análise do comportamento da precipitação em uma bacia hidrográfica é fundamental para a engenharia e o gerenciamento dos recursos hídricos. Por ser uma variável aleatória com estrutura de correlação espacial, a geoestatística é indicada para análise da variabilidade espacial. Esta análise, associada à análise da variabilidade temporal e ao conhecimento dos padrões de precipitação, tornam-se instrumentos importantes para avaliação da eficiência de redes pluviométricas. Este trabalho apresenta uma avaliação de rede pluviométrica e análise da variabilidade espacial da precipitação, na Bacia do Rio Ipojuca em Pernambuco. Para isto, utilizou-se a geoestatística e outros métodos determinísticos usualmente empregados na determinação das densidades, números de pluviômetros, interpolação de variáveis e estimativa de precipitação anual média. Nesse sentido, foram utilizados as recomendações da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), a precisão desejada segundo os objetivos principais, os polígonos de Thiessen e o inverso do quadrado da distância. A precipitação anual média e o coeficiente de irregularidade foram analisados utilizando o inverso do quadrado da distância e as técnicas geoestatísticas de krigagem ordinária e Cokrigagem. A partir de um diagnóstico realizado na bacia, foi possível identificar uma rede pluviométrica adequada à aplicação de todos estes métodos. O arcabouço metodológico utilizado reforçou os conhecimentos atuais sobre precipitação na bacia. As duas variáveis apresentaram forte estrutura de correlação espacial, ressaltando a necessidade de tratá-las como variáveis regionalizadas. Dentre os métodos utilizados, os geoestatísticos mostraram-se mais adequados, embora não houvesse vantagem na utilização da Co-krigagem na área em estudo, quando comparado com a krigagem ordinária. As metodologias geoestatísticas, além de permitirem a avaliação da precipitação anual média e de realizar interpolações em pontos não amostrados, com o menor erro de estimativa, permitem quantificar esses erros. Dessa forma, em uma análise posterior para reestruturação da rede pluviométrica pode-se utilizar esse elemento, além de outros, como indicador para locação, reativação e desativação de estações |