Entre a permissão e a proibição: conflitos entre africanos, capuchinhos italianos e a administração secular na Capitania de Pernambuco (1778-1797)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Historia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29639 |
Resumo: | Apresentamos uma discussão sobre as práticas culturais africanas realizadas na Capitania de Pernambuco vistas pela documentação produzida na administração colonial e a Igreja Católica Romana sobre as mesmas. Procuramos entender, através da análise da documentação oficial produzida nos últimos vinte anos do século XVIII, no âmbito do Conselho Ultramarino e do Tribunal da Inquisição de Lisboa, como essas práticas (danças, festas, batuques, feitiços, mandingas) influenciavam não só o cotidiano dos seus protagonistas, os africanos e seus descendentes, mas, também, dos colonos, pessoas ligadas a administração religiosa e agentes ligados à administração colonial. Para tanto, norteamos nossa análise a partir de autores como Reis (1988), Slenes (1994), Sweet (2007, 2011) entre outros que se dentiveram aos estudos da diáspora africana e as suas consequências no Novo mundo. Priorizamos discutir, neste trabalho, como essas práticas empregadas pelos sujeitos escravizados criavam relações constantes de barganhas, onde reivindicavam de forma simbólica seus espaços de liberdades através de suas práticas culturais indo de encontro aos discursos empregados sobre estas práticas. |