Extração e recuperação do cromo em resíduos sólidos de uma indústria de galvanoplastia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Tereza de Souza e Silva, Paula
Orientador(a): Lins da Silva, Valdinete
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8548
Resumo: Nesse trabalho realizou-se um estudo de extração e recuperação do cromo em dois resíduos sólidos de classe I (perigoso), gerados por uma indústria galvânica: sal de cromatização (Cr lixiviado 28,5mg/L; F- lixiviado 600mg/L) e lodo crômico (F- lixiviado 150mg/L). Na Extração, utilizou-se o HCl comercial a frio e as condições foram aperfeiçoadas através de planejamentos seqüenciais, variando-se a concentração do ácido e o tempo de contato do resíduo com o ácido. As melhores condições de extração encontradas foram (80% v/v; 3h; 90%Cr) para o sal de cromatização e para o lodo crômico (80%v/v; 30min; 97,6%Cr). Essas condições foram escolhidas para tornar o processo de recuperação do cromo economicamente viável. Ao final de cada extração, o resíduo restante foi submetido a ensaios de lixiviação para avaliar o risco que este pode causar ao meio ambiente, constatando-se que nem o sal nem o lodo crômico podem ser caracterizado mas como resíduo perigoso. Na Recuperação, avaliouse a seletividade de duas técnicas simples e de baixo custo para recuperação do cromo. Na Oxidação, utilizou-se peróxido de hidrogênio e realizou-se um planejamento fatorial 23 nas variáveis tempo de oxidação (min), temperatura (oC) e concentração de peróxido (mol/L). As melhores condições encontradas nesse planejamento para uma recuperação em torno de 92% de cromo foram: tempo de 60min, concentração de peróxido de hidrogênio de 2,1mol/L e temperatura de 60oC. Através de ensaios adicionais obteve-se essa mesma recuperação do cromo em condições mais econômicas (40min, 1,4mol/L de peróxido e 60oC). Na Extração líquido-líquido utilizando microemulsão empregando óleo de coco como tensoativo obteve-se cerca de 92% de extração do cromo em pH 2, mas o processo não foi seletivo. Essas duas técnicas, de um modo geral, configuram-se como eficientes quando comparadas com outras já existente, de baixo custo pois utiliza ácido comercial, pouca energia, e alguns produtos naturais da região como óleo de coco