O processo de criação da obra Oroboros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ANDRADE, Pedro Fonseca de
Orientador(a): CUNHA FILHO, Paulo Carneiro da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Design
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39105
Resumo: A presente pesquisa é um relato do processo de criação artística da obra Oroboros, portanto discorre sobre os conceitos que a perpassam assim como sobre a técnica utilizada na mesma. A temática principal é o corpo, conectando a obra à visão de filósofos como Foucault, Nietzsche, Deleuze e Kuniichi Uno, entre outros. Os conceitos deleuzianos de Corpo-sem-órgãos, de Rizoma e de Máquinas Desejantes são discutidos, assim como os conceitos de Biopoder e Biopolítica de Foucault, funcionando como dispositivos teóricos para a realização de Oroboros, formando seu substrato conceitual. Discorre-se também sobre ferramentas tecnológicas que proporcionam interatividade na obra, que são os sensores de movimento e de luminosidade, promovendo uma comunicação entre linguagens através desses aparatos digitais, que tanto influenciam a arte contemporânea. Além disso, essa dissertação relaciona Oroboros com outras criações de artistas residentes em Recife que também utilizam ferramentas interativas em suas obras, fazendo um mapeamento da arte interativa na cidade. Artistas como Flávia Pinheiro, Kildery Iara, Ricardo Scholz e João Tragtenberg foram entrevistados relatando suas visões sobre o uso de ferramentas interativas em obras contemporâneas e em suas criações e que consequências esses usos trazem para as discussões sobre o corpo.