Estudo da adesão de células-tronco mesenquimais do cordão umbilical sobre biopolímero da cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Fragoso, Alberto dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13267
Resumo: As células tronco mesenquimais (CTM) têm sido estudadas extensivamente como uma potencial fonte de células para a engenharia de tecidos. A busca por novos biomateriais naturais é de grande interesse pra atuar como suporte para o desenvolvimento de tecidos. Assim, o biopolímero da cana-de-açúcar (BCA) torna-se um material atraente para os enxertos biológicos por ser um polímero rico em ácido glicurônico, possuir elasticidade, resistência à tração e flexibilidade. O filme BCA, apresenta topografia bastante irregular, desta forma, ora são visualizadas estruturas como uma malha trançada, ora são vistos picos e vales. O espectro de infravermelho mostrou que o BCA tem a estrutura de um polissacarídeo apresentando ligações C-O-C; C-H; C-H-O; características de carboidrato, e apresentando faixas de absorção de infravermelho que vão de 1200 e 900 cm-1. Os resultados de espectroscopia de impedância elétrica (EIE) mostraram que os valores médios da resistência à transferência de elétrons (Ret) dos filmes de SCB, foram de 24 MΩ, mostrando que a película do BCA impede a passagem de elétrons entre a solução e o eletrodo de metal. O valor médio do sistema de Ret de BCA-CTM foi superior ao sistema BCA sem células, o que reflete uma obstrução na passagem de elétrons. Após a obtenção do sistema BCA-CTM houve uma mudança de ângulo de fase para frequências mais altas, devido à adesão de MSC. Desta forma, o SCB provou ser uma matriz biocompatível para o crescimento de células tronco mesenquimais e é um biomaterial promissor para a engenharia de tecidos.