Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
LESSA FILHO, Ricardo Fernando Ferreira |
Orientador(a): |
PRYSTHON, Ângela Freire |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38975
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Resumo: |
Imagens vistas, emergidas, olhadas até o fim de sua fragilidade. Vidas simplesmente passantes, aparecidas, inconsoláveis. Criaturas ou formas simples que surgem, ressurgem e voltam a submergir. Imagens que saíram da escuridão para nos tocar, para nos comover com toda sua simplicidade — como uma borboleta que furta o nosso olhar para ampliá-lo, e inclusive, para angustiá-lo sem fim. Como uma coleção inesperada de imagens, de filmes, o trabalho busca oferecer uma escrita para essas formas de vida, para as parcelas de sobrevivência que são as imagens e onde o nosso olhar tentou extrair uma escrita já seja fenomenológica ou poética, ensaística ou sintética, política ou antropológica. Um ensaio sobre uma filosofia da tradição dos oprimidos a partir de Walter Benjamin. A imagem-arquivo: um ensaio sobre as imagens precárias e em 16mm realizadas por Samuel Fuller em 1945 quando da abertura das portas da noite, é dizer, do campo nazista de Falkenau. Um texto sobre as vidas dilaceradas pela Ditadura Civil-Militar brasileira a partir do filme Retratos de Identificação — que faz reabrir em nosso mundo visual e histórico as atrocidades de um regime civil-militar que nunca esteve, desde 1985, tão próximo a nós quanto agora. A imagem-refugiada: obstinados e sagrados, nos esforçamos por dois gestos de escrita para com os refugiados. O primeiro sobre Human flow e o segundo sobre Border. Quase perto do fim um gesto epistolar a um amigo talvez distante e anônimo, mas sem dúvida sobrevivente em nossas palavras sobre o Índio de Ti Tanaru. Um trabalho para descobrir os instantes e as ocasiões (onde as temporalidades passam rapidamente), as feridas (onde as temporalidades golpeiam com força), a sobrevivência (onde as temporalidades sempre regressam) e os desejos (onde as temporalidade s vêm para o futuro), portanto, um trabalho cuja tentativa não foi outra senão a de oferecer uma escrita aberta à fragilidade inconsolável das imagens. |