Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
LINS, Raiza Cicera Soares |
Orientador(a): |
GALINDO, Wedna Cristina Marinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46190
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Resumo: |
A atuação da psicologia no acompanhamento de crianças vítimas de abuso sexual no Creas envolve o trabalho em equipe e assume características específicas, distintas da prática da psicologia em consultório privado, modelo consolidado desde a regulamentação da profissão no país. A clássica resposta da psicologia à questão conta com um profissional autônomo realizando psicoterapia, cuja atenção prioritária volta-se aos aspectos intrapsíquicos das crianças vítimas. Com a criação da política nacional de assistência social, profissionais de psicologia passaram a atuar nos casos de abuso sexual infantil que chegam ao Creas, o que demanda outra prática. A pesquisa teve como objetivo compreender as práticas profissionais realizadas por psicólogas em Creas de dois municípios da Região Metropolitana do Recife diante do abuso sexual infantil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que contou com a participação de seis psicólogas a partir de entrevista semiestruturada. O Método Fenomenológico de Pesquisa em Psicologia orientou a construção e análise dos dados. A compreensão do sentido geral de cada psicóloga sobre sua experiência possibilitou a identificação da estrutura geral da experiência, que nomeamos como prática articulada. A prática psicológica frente aos casos de abuso sexual infantil no Creas é articulada a diversos atores sociais - família, equipe, rede. Caracteriza-se por intervenções situadas e intersetoriais, que têm contribuído com o suporte socioassistencial da criança e de sua família. As profissionais referem fragilidades na gestão da política que envolve desde aporte de recursos à orientação político-institucional, incluindo-se a precarização das condições de trabalho. Não identificamos movimentos das profissionais na direção de aprofundar entendimento dessa realidade e/ou ações na direção de sua mudança, mesmo diante dos desafios encontrados no serviço. |