Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
MARQUES, Demétrius de Oliveira |
Orientador(a): |
SÁ, Alcindo José de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43285
|
Resumo: |
No decorrer da vivência humana, o desenvolvimento tem sido buscado pela espécie, objetiva ou naturalmente, como fruto das próprias lutas, dos objetivos individuais e/ou coletivos. Mas esse desenvolvimento não se dá de modo justo e equitativo, porém diverso, iníquo e variável pelos múltiplos espaços do planeta. Faz-se necessário, portanto, estudar as variáveis e identificá-las com o intuito de intervir nos fatores preponderantes para o desencadeamento do desenvolvimento. Nessa acepção, o desenvolvimento é aqui encarado como sinônimo de qualidade de vida, de liberdade, de oportunidade de efetivação dos potenciais humanos e resolução dos obstáculos que impedem as pessoas de se satisfazerem plenamente. Assim, esta pesquisa partiu dessas concepções para entender o comportamento desses fatores em fatias regionais do estado do Rio Grande do Norte, no Nordeste do Brasil. As mesorregiões foram concebidas pelo IBGE em 1989 como uma extensão territorial que agrupa municípios e microrregiões, guardando em si um conjunto de características próprias, como físicas, econômicas, sociais, humanas etc. O objetivo que norteou este estudo foi o de caracterizar geograficamente a contribuição das administrações municipais para o desenvolvimento humano das mesorregiões do Rio Grande do Norte a que pertencem, visando entender a dinâmica resultante das diferenças. Tomou-se então como fronteiras espaciais para a pesquisa o estado do Rio Grande do Norte e suas quatro mesorregiões: Oeste Potiguar, Central Potiguar, Agreste Potiguar e Leste Potiguar. Como bases geradoras de dados, usou-se o documento produzido pela ONU junto com o IBGE, publicado na forma do Relatório do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), publicado pela última vez em 2010 e a base de dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), Relatório IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal) publicado pela última vez em 2018, que têm metodologias semelhantes e completam-se para resultar numa análise de maior acurácia e precisão. Traçou- se as médias mesorregionais desses índices de desenvolvimento, sendo possível diagnosticar fragilidades e algumas forças nos aspectos relativos à economia, à saúde e à educação dessas porções espaciais do Rio Grande do Norte. Ao fim, foi possível estabelecer os desafios que cada uma dessas mesorregiões têm para alcançar níveis melhores de desenvolvimento humano, à medida em que pode se recomendar um conjunto de estratégias de administração pública voltadas para a instauração de um processo de mudanças sistêmicas, capazes de produzir efeitos efetivos na sociedade. |