Gestão de redes coletoras de esgotos modalidade condominial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Selingardi Junior, Tauil
Orientador(a): Kato, Mario Takayuki
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12478
Resumo: Neste trabalho foram realizadas pesquisas no ambiente onde foi executado o projeto de rede condominial, entrevistas com pessoas moradoras do local, registros fotográficos e registros dos anseios e opiniões da população, quanto ao quesito funcionalidade e operação do sistema Rede Coletora de Esgoto Condominial que atende a comunidade da Vila Santa Luzia – Torre (Recife- PE). Para a gestão de rede coletora de esgoto num sistema misto, onde 20% dos componentes são dispostos do modo convencional e 80% do modo rede coletora rasa, a sustentabilidade do sistema dependerá imprescindivelmente da participação popular; assim como a parcela em que caberá ao órgão ou companhia pública referente à operação e manutenção, deverá ser tratada como prioridade a fim de que não leve o sistema ao colapso. O objetivo deste trabalho foi o estudo das diretrizes de gestão de rede coletora de baixa profundidade. O local de estudo foi a Vila de Santa Luzia, onde na implantação do sistema na década de 1980, foram aplicados materiais muito suscetíveis ao mau uso por parte da população, levando a necessidade de refazer diversos trechos do sistema. Por isso, optou-se por uma concepção de projeto, onde a rede coletora ganha um perfil misto, redes rasas nos logradouros secundários e redes de caráter convencional nos logradouros principais. Os programas de educação ambiental foram implantados, porém devido à variação da população local, não se consegue o efeito desejado de eficácia, forçando uma atuação permanente para tentar obter um grau de sustentabilidade do sistema. Devido ser um sistema onde tanto o SANEAR (Autarquia de Saneamento do Recife) como a COMPESA (Companhia de Saneamento de Pernambuco) atuam diretamente, geralmente ocorrem situações de demora para execução de determinados serviços, gerando um sentimento de anseio na população assistida pelo sistema.